Eu tinha certeza que não daria conta de escrever todos os dias, mas já estou fazendo muito mais do que o costume, vou bater meu recorde de postagens esse mês! Aproveitem escassos leitores!
Pois bem, os dias de quinta e sexta foram os do famigerado treinamento de segurança da Vale, pois vamos trabalhar para a ALPA, empreendimento da Vale.
Que desânimo! Já devo estar no meu quarto ou quinto, sem variações nos temas e pior, nenhum direcionamento para o trabalho de arqueologia em si. Não sei em que pode me ser útil aprender os procedimentos para se trocar uma lâmpada nas dependências da empresa, ou ainda os cuidados ao aperar máquinas pesadas(!) E eu nem levei um livrinho pra passar o tempo, ai se arrependimento matasse...
Mas sobrevivi, embora algumas horas pareça que não vai ser possível resistir ao tédio total e inesgotável, a gente sempre sobrevive.
Daí sobraram sábado e domingo.
Ontem fui com a chefe, que veio de Belém esse final de semana, a uma exposição de orquídeas na parte da manhã. Foi muito bom um pouco de delicadeza, perfume e beleza nessa cidade feia de doer.
E de tarde passei rapidamente no sítio que começaremos a escavar na segunda. O sítio fica próximo a uma fazenda, ou chácara, não sei bem, que acabou de ser desapropriada para o empreendimento. Mas que casa! Fiquei sentida pela dona. Uma beleza só! Do quintal, com churrasqueira e uma bela piscina, uma vista inacreditável do rio Tocantins. Se eu morasse num lugar desses acho que teriam que derrubar a casa comigo dentro. Tem horas (e muitas) que dá tristeza ver a destruição no rastro dessas mega empresas.
E enfim domingo!
Domingo de folga e chuvoso que começou com uma pequena sessão de trabalho comunitário em computador no salão aberto do terceiro andar do hotel pela manhã.
E tirando as refeições que fazemos sempre em conjunto, passei a tarde sozinha no quarto, meio dormindo, meio internetando, meio preguicenta. Faltou uma boa companhia, além, é claro, do Gabriel Garcia Márquez e suas putas tristes, que é ótimo, mas não faz cafuné e nem dorme de conchinha.
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