Então vamos aproveitar a internet no quarto!
Saí de casa hoje cedo, ainda escuro, rumo ao aeroporto de Belém onde embarcaria às 6:35 para Marabá. E nada de friozinho da madrugada, já estava bem quente antes das cinco da manhã.
Como é final de feriado as passagens foram compradas em horários diferentes, a equipe vai aos pedaços mesmo e se reúne no hotel em Marabá. A sorteada para ir primeiro, desgarrada e solitária? Euzinha.
No aeroporto de cara, a dificuldade de encontrar a companhia aérea na qual deveria viajar já me lembrou o bom e velho tio Murphy que nunca nos abandona nas horas mais inóspitas. Mas correu tudo bem, apesar dos pesares.
Localizada a companhia, no check in já tive que paguar excesso de peso de bagagem, pois o limite era 10Kg e não 20Kg como de costume. Mas enfim, não fui informada disso, como estou a serviço talvez a empresa para qual trabalho me reembolse.
No check in também junto com o cartão de embarque já te entregam uma caixinha com o seu lanche. Serviço de bordo feito no saguão do aeroporto! Ultra eficiência da companhia? Sei não!
Mas enfim, fui lá comprar o livro de viagem, sempre compro livros em aeroportos, eu sei que as lojas são mais caras, inclusive livrarias, mas é uma espécie de tradição, sempre compro um livro quando passo por um aeroporto, na ida ou na volta, isso se houver uma livraria, é claro!
Dessa vez comprei dois, Memórias de Minhas Putas Tristes do Gabriel García Marquez, e 100 Dicas Para Viajar Melhor de Ricardo Freire. Eu procurava pelo Pêndulo de Foucault do Umberto Eco, mas só tinham dele O Nome da Rosa, esse já tenho. Ainda não li Cem Anos de Solidão, vou ver primeiro se gosto das putas tristes.
O outro já li inteirinho, de uma bocanhada só, uma delícia! Já já vou no blog do autor viajenaviagem.com, deu vontade de fazer até uma rotazinha de volta ao mundo!
Mas agora preciso falar da minha surpresa quando vi o avião que viemos para cá.
Tive até que tirar foto tá lá no flog:
www.fotolog.com.br/gabriela_prado (não estou conseguindo colocar o link)
Capacidade? Nove passageiros mais piloto e copiloto.
A geringonça é tão pequena que para andar lá dentro eu, que não tenho 1,75m de altura, tinha que dobrar ao meio em quase 90º.
Fiquei logo atrás dos pilotos, não, não tem cabine, na única poltrona de corredor, as outras 8 são na janelinha, me atrasei para entrar porque precisava tirar uma foto do mosquito.
A vantagem é que já quase aprendi a pilotar um avião, se eu esticasse o braço alcançava os controles, teria feito isso se necessário durante a quase uma hora, das duas que passamos no ar, em que o piloto dormiu profundamente!
Ainda bem que o tempo estava ótimo e eu tinha um livro delicioso nas mãos. O desafio foi só ignorar a inexistência de um banheiro ali dentro, e as menores viradinhas e tremidas que a aeronave dava. E se o piloto tava tranquilão lá no sono dele, porque eu simples mortal iria me preocupar, certo?
Em Marabá o hotel é pertinho do aeroporto, tem internet no quarto, uma bênção!! E uma café da manhã honestinho.
Como hoje é aniversário da cidade, feriado local, não tem nada aberto. Resolvi passar o dia na internet colocando a vida virtual em dia.
Vamos ver se esse diário de campo dura mais que um dia. Alguém quer apostar?
Eu não!
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