Dou nó nas entranhas e viro do avesso com um tropeção
Nessas nauseabundas tardes ansiosas de apetites distorcidos
Que se estendem e se arrastam em insólitos colóquios infernais
Não caibo, não encaixo
Como bordas se esparramam
Queimadas no fogão
Ai insensatez!
Já não me serve mesmo chorar
O que se derramou sem tanto alarde
Infeliz da consciência em convulsão
Mas que ao final se acovarda
Fraca, descontente
É tarde e o desfruto abrolha
Lascivo e voraz
Como gargalhada rasgada
Troçando a moral
Perdida
Maldita
Esquecida
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário