quinta-feira, agosto 16, 2007

tan-taran-tan...

Pois não é que estou eu aqui nessa curva depois do fim do mundo há mais de um mês... e adorando a aventura!?
O lugarzim é estranho, feim, quente bragaráleo, não tem uma internet que preste, e não funciona nenhum telefone quando falta luz (e falta muito!) mas a arqueologia e as companhias compensam. Por enquanto pelo menos, loguinho vai ter neguinho rosnando pra Bom-dia... tem até quem já esteja ficando mais arisco, hehehe, mas normal, e esperado. A calmaria é até maior do que pensei. Uns já estão indo, e outros novos devem vir até o final do serviço, isso também ajuda a equilibrar o humores, eu acho!
Eu vou tranquila por equanto, pra variar, mas ainda tenho até o final de setembro por essas bandas, e daqui pra Floripa, e de Floripa, Ribeirão, e de Ribeirão Boa Esperança, e de Boa Esperança... por aí afora! Nada mais recomendado do que manter a calma, e não perder a toalha (para os bons leitores do Guia do Mochileiro das Galáxias!)
Esse ano não perco a SAB, tem até pousadinha perto da praia com desconto pros arqueólogos em outubro, e em dezembro tem encontro da turma de Monte Dourado, encontro marcado há mais de 10 anos!
Agenda cheia sim, mas a alegria é tanta que às vezes até sufoca... e as dúvidas dos rumos a tomar?, dessas então eu nem falo se não não acabo mais.
Tem saudade também no meio dessa mistura, tem muita na verdade, mas ela deixa os reencontros mais gostosos, é assim que tem que pensar se não o travesseiro fica molhado toda noite.
Ai, ai, ando cheia de suspiros.
Ando feliz, ando com saudades, ando com vontade de partir e de ficar mais tempo também, de vez em quando até vou dormir tristonha, mas acordo bem de novo na maioria das vezes.

Outro dia lembrei de uma vez na escola, no tempo de Monte Dourado ainda, em que o Júnior, amado professor de literatura, perguntou pra cada um da turma onde a gente queria estar morando e fazendo o quê dali a 10 anos.
Eu lembro direitinho que respondi que não sabia bem o que queria fazer mas que não queria estar presa em lugar nenhum, não queria uma casa, mas muitas aonde pudesse voltar sempre que quisesse.
Pois aqui estou, completamente resolvida do que quero fazer e com minhas diversas casas pra voltar assim que puder.
A casinha de Mariana que era só minha não tenho mais e ainda rola um banzo de leve, mas eu sei que não ia aguentar ficar mais lá por muito tempo.
É isso aí então, vamo lá ossada!!!

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