JOSÉ
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
sexta-feira, junho 29, 2007
quarta-feira, junho 27, 2007
blog novo
Tem endereço novo aí do lado: Vida de professor. Vai lá!
É o Eduardo querendo assustar os calouros de história com os trágicos relatos de sala de aula.
hehehehe!!!!
É o Eduardo querendo assustar os calouros de história com os trágicos relatos de sala de aula.
hehehehe!!!!
UFA!
Agora sim tive tempo para respirar um pouco desde que voltei da minha última andança por Minas!
Foram duas semanas de pura correria, uma com direto a colação de grau, bebemorações, mudança, entrega da casa, festa de aniversário e inauguração de quadrinho nas Intocáveis, e outra com simpósio de tecnologia lítica (coisa de arqueólogo!) aprendendo a lascar, polir e desenhar artefatos de pedra, e ainda precisando descobrir novos caminhos em meio as paralizações do metrô em Belo Horizonte.
No final, tirando perdas momentâneas de noção do tempo, algumas marcas de mordidas e noites mal dormidas, o saldo não podia ser outro: POSITIVO!!! E com direito a descobertas gastronômicas (Eduardo temos que repetir e testar novas modalidades de foundie!), contatos para SAB em outubro, um quadrinho debaixo do meu irmão gêmeo na querida república intocáveis e muita história pra contar.
Agora é recarregar um pouco as baterias pra enfrentar um mês de trabalho em Julho lá em Juiz de Fora. Seja em campo seja em laboratório, eu sei que vai ser pesado!
Foram duas semanas de pura correria, uma com direto a colação de grau, bebemorações, mudança, entrega da casa, festa de aniversário e inauguração de quadrinho nas Intocáveis, e outra com simpósio de tecnologia lítica (coisa de arqueólogo!) aprendendo a lascar, polir e desenhar artefatos de pedra, e ainda precisando descobrir novos caminhos em meio as paralizações do metrô em Belo Horizonte.
No final, tirando perdas momentâneas de noção do tempo, algumas marcas de mordidas e noites mal dormidas, o saldo não podia ser outro: POSITIVO!!! E com direito a descobertas gastronômicas (Eduardo temos que repetir e testar novas modalidades de foundie!), contatos para SAB em outubro, um quadrinho debaixo do meu irmão gêmeo na querida república intocáveis e muita história pra contar.
Agora é recarregar um pouco as baterias pra enfrentar um mês de trabalho em Julho lá em Juiz de Fora. Seja em campo seja em laboratório, eu sei que vai ser pesado!
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